A AIDS ou SIDA (Síndrome da imunodeficiência adquirida) é certamente uma das maiores preocupações da OMS atualmente e também de todos os países, uma vez que a condição acomete pessoas por todo o globo. Nos países de menores recursos financeiros a situação é ainda mais grave, exemplo a África Subsaariana e até mesmo o Brasil nas regiões menos desenvolvidas. A medicina vem avançando cada vez mais desde a descoberta da vacina por Edward Jenner e da penicilina por Alexander Fleming, reduzindo drasticamente a mortalidade, principalmente a infantil. No entanto, devido a algumas características do vírus HIV – causador da AIDS – como sua mutabilidade e mecanismo de ataque aos linfócitos (células de defesa do sistema imunológico), tem tornado difícil o desenvolvimento de vacinas ou medicamentos que eliminem o vírus. Os coquetéis (conjunto de medicamentos que controlam a ação do HIV) são de custo relativamente alto e devem ser consumidos por toda a vida. Fato que explica, em parte, os altos índices de mortalidade por AIDS em países mais pobres, de baixo IDH. Outro fator importante é a falta de conhecimento sobre a doença e sua transmissão, assim como falta de preservativos ou culturas que impedem o seu uso por questões religiosas ou falta de conhecimento adequado. A AIDS é certamente uma das DSTs mais conhecidas no mundo, porém ainda há diversos mitos e preconceitos sobre a condição. A falta e conhecimento sobre a transmissão é um dos mais preocupantes, pois gera exclusão dos afetados, pensando-se que há transmissão por contanto, saliva ou suor. Diante destas situações, fica claro que a preocupação é global e é dever da OMS junto aos países de menor desenvolvimento negociarem com as indústrias farmacêuticas de forma a proverem os coquetéis a todos os necessitados. Os governos, escolas e mídia devem se esforçar divulgando conhecimento da doença, rompendo mitos e conscientizando quanto a necessidade de uso de preservativos que devem ser disponibilizados gratuitamente.