Título da redação:

Combater o HIV/AIDS: objetivo do milênio

Tema de redação: A AIDS em questão no Brasil

Redação enviada em 01/10/2015

De acordo com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids (ONUAids), em um relatório divulgado em 2012, o número de mortes provocadas pelo vírus da Aids no mundo caiu pelo quinto ano consecutivo em 2011. No entanto, segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, apesar de ter caído os índices dessa doença na população em geral, entre os jovens, teve um aumento maior que 30% nos casos de soro positivo. Dessa forma, é preciso ações rápidas, uma vez que os brasileiros estão na contramão em relação aos outros países. É necessário, primeiramente, entender a biologia dessa doença. Ela é causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), que causa a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), transmitida por meio de relações sexuais desprotegidas, exposição a fluidos ou tecidos corporais infectados e de mãe para filho durante a gravidez, o parto ou a amamentação. Entretanto, o principal meio pelo qual todo ano milhares de jovens em nosso país adquire essa patologia, é mediante o sexo sem camisinha. Associado a isso, a grande maioria dos adolescentes vê essa doença como coisa do passado e, além disso, caso seja contaminado pode fazer uso de coquetéis anti-aids – combinação de vários medicamentos usado pelos soro positivo para controlar a quantidade desse microrganismo no corpo. Além disso, é importante salientar, que embora a ciência tenha avançado muito nas últimas décadas, desde a descoberta da aids em 1981, nos Estados Unidos, até esse ano, ainda não foi possível produzir uma vacina, apenas drogas que controlam a população do HIV no corpo, de modo que o portador consiga levar um vida de menos sofrimento possível. Somado a isso, é imprescindível destacar a questão do preconceito envolvendo os soro positivos. Tais pessoas, muitas vezes, são isoladas do convívio social, podendo ainda sair da escola ou mesmo perder o emprego, uma vez que por muito tempo associava os casos de aids à pessoas usuárias de drogas injetáveis e homossexuais. Fica claro, portanto, que após 35 anos da descoberta da aids, apesar de vários avanços, o Brasil ainda precisa corrigir alguns problemas em relação a essa DST (doença sexualmente transmissível). Dessa forma, é primordial que a escola, por meio de palestra ou durante as aulas de biologia e outras disciplinas, promova uma discussão a respeito dessa pandemia e o preconceito associado a ela. Urge a mídia, com o auxílio de ONGs, intensificar as campanhas de prevenção, por intermédio da TV, rádio, internet, entre outros meios. Além disso, é importante que o governo, mediante o fornecimento de verbas para as universidades e empresas privadas, auxilie no desenvolvimento de novos tratamentos e, principalmente, a produção de uma vacina. Ademais, é dever da família, orientar os jovens, para que esses tenham relações sexuais com preservativo, uma vez que esse previne a contaminação pelo HIV e outras DSTs.