Título da redação:

Apenas na história

Tema de redação: A AIDS em questão no Brasil

Redação enviada em 03/10/2015

Cazuza, Renato Russo, Freddie Mercury! Esses são alguns dos grandes artistas que morreram vítimas da AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida), doença que assustou o mundo, principalmente, na década de 80, quando ocorreu o ápice do seu contágio. Hoje, as grandes tragédias fruto dessa patologia parecem ter ficado na história e não na realidade das pessoas. Eis uma grande equívoco popular que merece ser analisado sobre diversos âmbitos, para que assim, o HIV possa ser um vírus ,verdadeiramente, controlado. Cabe considerar, antes de tudo, como o comportamento do jovem contemporâneo contribui para que os programas de controle da AIDS não alcancem a eficácia esperada. A juventude atual é marcada pelo imediatismo e o pelo hedonismo, o que faz com que haja uma busca incessante pelo prazer, sendo esse, muitas vezes, não planejado e sem a preocupação sobre as futuras consequências. Diante disso, os adolescentes são informados, mas não colocam o conhecimento adquirido em pratica, o que faz com que o número de brasileiros soropositivos cresça mesmo com o Brasil tendo projetos de controle do HIV reconhecido, inclusive, pela ONU. É importante destacar ainda que o problema da AIDS não está apenas no seu contágio, mas também na reduzida procura pelo tratamento. Muitas pessoas desconhecem ser portadoras do vírus, justamente, por acharem que o HIV é algo distante da sua realidade. Já alguns soropositivos que sabem que têm a doença não procuram a medicação, tanto por a acharem desnecessária quanto pelo medo de sofrerem um preconceito ainda existente. Nesse cenário, a banalização da AIDS é o maior desafio a ser vencido. A AIDS, portanto, é um problema de saúde pública que tem a falta de receio como um dos pilares para a sua propagação. Para amenizar o malefício, espera-se que as escolas orientem os pais sobre formas de supervisionar e educar os filhos sobre o assunto. O governo deve levar o diagnóstico da doença para grupos de risco e disponibilizar ferramentas como psicólogos para orientar e desenvolver a consciência da necessidade do tratamento. Assim, o HIV poderá ficar apenas na história das grandes mazelas mundiais.