Título da redação:

Apenas a ponta do Iceberg

Tema de redação: A AIDS em questão no Brasil

Redação enviada em 18/07/2017

Conhecida como câncer gay ou “grid”, sigla em inglês para imuno deficiência relacionada aos gays na década de 80 e hoje conhecida como HIV, o primeiro caso foi constatado no Brasil na mesma década e somente testado em solo americano em 1984. A ideia oriunda de que o vírus estava diretamente associado a homossexualidade foi substituída pela de que independente da orientação sexual todos podem ser alvo do vírus. Depois de 35 anos da “descoberta” desse, hoje sabe-se que o público-alvo são os jovens pela iniciação há vida sexual e homens que fazem sexo com outros homens. Sob um primeiro enfoque, para Mahatma Gandhi um dos sete pecados sociais é o prazer sem consciência o que está diretamente correlacionado com a transmissão do HIV. Além disso, o Ministério da Saúde alerta que há o crescimento de AIDS na juventude, sendo que de 2006 a 2015 a taxa de detecção desses casos entre juvenis do sexo masculino com 15 a 19 anos quase que triplicou e em de 20 a 24 anos a taxa mais do que dobrou. Essa crescente está relacionada ao não uso de preservativos ou não conhecimento dos tratamentos oferecidos pelo Ministério da Saúde. Sob uma segunda óptica, o Boletim Epidemiológico de HIV/AIDS afirma que existe uma tendência de aumento na proporção desses casos em homens que fazem sexo com homens expressando 10,3 % dos casos totais no Brasil. Isso se deve, pelo fato de ser mais provável a transmissão no sexo anal receptivo ou insertivo pela maior possibilidade de atrito, fricções ou lesões. Vale salientar ainda, que para as mulheres o sexo pênis-vaginal sem preservativo é muito arriscado, e em uma analogia com o Iceberg todos os casos podem ser muito maiores, visto que pode estar evidente apenas uma pequena parte dos novos casos sendo esses “apenas a ponta do iceberg”. Destarte, depreende-se que medidas são necessárias para resolver o imbróglio. Cabe ao ministério da Educação uma maior criação de materiais que visem romper os mitos do HIV entre os jovens e intensificar o debate nas escolas brasileiras. Além disso, o Ministério da saúde pode possibilitar a distribuição de preservativos nas escolas, além de profissionais para o teste rápido do vírus em lugares públicos. Ademais, a criação de uma aba em seu site para pedido de preservativos por e-mail que posteriormente seriam distribuídos pelos correios em embalagens discreta a fim de uma ampla mobilidade de jovens e adultos para a diminuição da contaminação.