A AIDS teve seu estopim no Brasil em meados de 1980 infectando centenas de pessoas de anônimos a artistas. A partir daí a indústria farmacêutica passou a desenvolver fármacos capazes de interromper o ciclo do vírus elevando a expectativa de vida. Contudo, com a chegada do coquetel, a prevenção está sendo negligenciada e o número de infecções torna a aumentar. A escolha por não realizar o exame diagnóstico é uma realidade enfrentada pela sociedade atual por medo, e rejeição, e preconceito, e represálias impedindo, assim, o tratamento adequado e controle da carga viral no sangue. Negligenciar o teste pode, caso a pessoa esteja infectada, favorecer a debilidade do sistema imunológico expondo o organismo a doenças oportunistas quem podem levar a morte. Quando aderem ao tratamento esses pacientes optam por atendimento em cidades vizinhas percorrendo quilômetros para não ter que lidar com a descoberta por parte de familiares, conhecidos e vizinhos. Sendo assim, a ignorância, o dogmatismo religioso e o preconceito crescente na população tem influenciado diretamente a baixa aderência ao tratamento. Outrossim, a poligamia associada ao baixo uso de preservativos na sociedade contemporânea permite que o HIV e outras DSTs sejam transmitidos mais facilmente. O uso de aplicativos de encontro, também, tem se tornado uma forma de se contrair doenças principalmente em jovens que estão iniciando a sua vida sexual. De acordo com Rousseau, o indivíduo é o que a educação faz dele, desta forma, o ensino nas escolas deve levar por meio de palestras, cartilhas e panfletos informações pertinentes sobre DSTs, preservativos e formas de prevenção deixando aberto o diálogo entre discentes e docentes. O Governo Federal veiculado a empresas de software deve criar um sistema para que o usuário possa agendar e ter acesso a seus exames e consultas anonimamente sem precisar percorrer longas distâncias. O poder legislativo deve criar uma lei que obrigue as empresas a advertir os usuários sobre o uso de preservativos antes de terem acesso a página inicial do mesmo modo que é feito com o tabaco. A propaganda incentivando a prevenção deve ser difundida durante todo o ano e não só apenas em épocas carnavalescas, visando o controle de novas contaminações.