A AIDS, também conhecida pelo nome do vírus causador, HIV, é uma doença que ataca o sistema imunológico, especificamente os linfócitos T, que são os responsáveis pela imunidade celular. A doença pode ser transmitida por meio de vários vetores, como, por exemplo, fluídos corporais. Atualmente a AIDS adquiriu caráter pandêmico em alguns países, entre eles os pertencentes à África subsaariana, e epidêmico em vários outros, como o Brasil. No Brasil existem aproximadamente 500 mil casos de HIV. Desses casos menos de 50% recebem tratamento de forma gratuita e, ainda assim, a doença é responsável por mais de 80% dos gastos realizados com o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis. Todavia, cabe lembrar que o tratamento é caro e que o país já conseguiu diminuir em 25% os casos de infantes infectados. A infecção em um infante ocorre enquanto este ainda está no útero da mãe, o que torna o tratamento ainda mais caro: o tratamento de uma criança custa o equivalente a 100 adultos. O preconceito também é um grande impedimento ao tratamento dessa enfermidade. Boa parte da população, devido à falta de conhecimento, relaciona a AIDS como uma doença de minorias historicamente marginalizadas como as prostitutas e os homossexuais. Esse pensamento é incorreto, pois a contaminação com o vírus do HIV pode ocorrer de várias maneiras, como, por exemplo, compartilhamento de seringas e objetos perfurocortantes não esterilizados. Logo, essa doença pode ser transmitida para qualquer pessoa, independente de classe social, trabalho ou preferências sexuais. Tendo em vista a situação da população portadora do vírus em território nacional é imperativo que algumas medidas sejam colocadas em vigor. O governo deveria investir mais na produção dos remédios para os infectados, de modo à atender todos e reduzir a contaminação. A mídia deveria investir em campanhas contra o preconceito, incentivando respeito e solidariedade com os enfermos. Assim, os problemas causados pela AIDS serão minimizados e seus portadores tratados com dignidade.