Mais de 40 milhões de pessoas no mundo portam o vírus HIV e infelizmente, além de se preocupar com a doença, os pacientes soropositivos contam com uma grande barreira de preconceito que ainda ronda nossa realidade atualmente. O que seria pior, conviver com o vírus ou com a insegurança das pessoas que os julgam intocáveis? A resposta é clara, o indivíduo não deixa de viver normalmente por portar o vírus, pois o mesmo, apesar de não ter cura, tem tratamento. O que enfrentam na verdade é o preconceito daqueles que, por falta de informação, não sabem que o convívio com o infectado é possível, ou também, por serem inseguras e se sentirem falsamente protegidas se afastando do mesmo. A doença é transmitida por meio de contato sexual, transfusão de sangue, materiais que perfuram a pele, gravidez e amamentação. Na época, estimava-se que a grande maioria dos pacientes eram homossexuais. Os mesmo que contribuíram para as pesquisas e exames para definir o tal vírus que causa a AIDS. Existem várias teorias para o surgimento desse vírus, como a relação sexual entre o ser humano e um chimpanzé, ou até mesmo o consumo da carne do mesmo. Outros acreditam que a mídia esconde o fato do vírus ter sido criado em laboratório e espalhado com a possível queda de um avião onde os estudantes o levava para finalizar o estudo da cura. Entretanto nenhuma das suposições foram comprovadas. Acredito as pessoas deveriam ser melhor informadas sobre a doença, com propagandas e palestras em escolas abordando tanto como é transmitida e prevenida como também, é normal sim conviver com aqueles que a portam. Preconceito é a pior doença, doença da alma.