A década de 90 entrou para história por uma série de acontecimentos;um dos mais importante,e pouco lembrado,foi a pandêmia causada pelo vírus da AIDS. Desde então,a maior parte dos países conseguiram reduzir o números de infectados a uma pequena parcela de sua população. Entretanto,este não é um assunto encerrado. Quando a questão é doenças virais,oferecer uma solução definitiva não é tarefa fácil. Isto porque estes pequenos seres,parasitas intracelulares,em geral possuem alta taxa de mutação. Por isso a necessidade de tomar todos os anos a vacina anti-gripe. O vírus do HIV ao invadir o organismo humano,ataca as células de defesa e desativa o sistema imunológico,tornando o indivíduo atacado suscetível à morte até por uma simples infecção. Atualmente centenas de milhares de brasileiros padecem das complicações causadas por esse invasor microscópico. O preconceito piora a situação. Históricamente,no imaginário popular,a doencça está associada à comportamentos sexuais libertinos e homossexuais. Em muitos casos,pessoas com o diagnóstico positivo,por medo da perseguição moral,acabam escondendo sua condição. Vítima da doença,Cazuza escreveu:” O meu prazer agora é risco de vida”. A geração X,dos nascidos até 1995,conviveu de perto com este risco e entendeu a gravidade da situação. Porém,nos últimos anos o assunto perdeu relevância nos meios de comunicação e nos debates políticos,como resultado tem-se a sensação de que “tudo foi resolvido”. Não é verdade,e este engano pode custar muito caro. O recente surto de ebola mostra o quão rápido um vírus pode se espalhar. Em face disso,são necessárias medidas modernas de intervenção e conscientização,como campanhas em redes sociais e desenvolvimento de jogos educativos,que podem ser disponibilizados para celulares e jogados em grupo.