Os casos tornaram-se mais comuns na década de 1980 e, desde então, a AIDS tornou-se um problema de saúde pública mundial. No Brasil, a medicina atuou de maneira eficiente garantindo tratamento gratuito a todos os afetados, entretanto, ainda há muito o que ser feito. A falta de conhecimento da população, aliada ao grande preconceito da sociedade são os principais fatores que levam à permanência dessa doença no país. Ainda é deficitário o ensino público nacional e, graças à grande concentração de renda, são poucos os que têm acesso a escolas particulares. Com baixa remuneração, pouca infraestrutura e falta de um meio propício - sem violência e com participação familiar- a uma educação de qualidade, professores, por sua vez, acabam sendo impelidos de promover a base necessária para uma boa qualidade de vida de seus alunos. A ocorrência de doenças simples de serem evitadas, como a AIDS, faz-se , assim, comum devido à negligência quanto às medidas profiláticas. Outro motivo que leva à sua permanência é o preconceito em seu entrono. Suas formas de transmissão, em sua maioria, passam pelo contato sexual entre indivíduos e , como o Brasil é um país de forte tradição religiosa, a discussão desse tema ainda sofre grandes retaliações. Graças a isso, muitas pessoas deixam de fazer o teste ou abandonam o tratamento. Percebe-se, assim, que o combate à AIDS demanda uma ação conjunta do governo com a sociedade. Daquele se espera que seja feita uma remodelação do ensino público para que , além de uma melhor infraestrutura de ambientes de ensino, haja uma nova abordagem das matérias, na qual os estudantes reflitam sobre a aplicabilidade dos conteúdos em seu cotidiano. Ações como o uso de preservativos e o cuidado na esterilização dos objetos seriam, pois, mais comuns. Quanto à sociedade, seria viável a abordagem do tema de maneira mais natural para que houvesse a quebra de preconceitos. Campanhas publicitárias e novelas nas quais a doença fosse tratada também contribuiriam para o fim se sua permanência no país.