Quando a humanidade descobriu a AIDS -por volta de 1980- e a juventude se apavorou com a morte de grandes ídolos, como o Cazuza, Renato Russo e Freddie Mercury, as relações sexuais inconsequentes começaram a ser repensadas e o uso de preservativos virou hábito para os jovens de então. Entretanto, a atual geração de jovens brasileira é relapsa tanto quanto aos cuidados que o vírus da imunodeficiência adquirida (HIV) exige, como também a importância do diagnóstico precoce. O coquetel de remédios anti-retrovirais, distribuído gratuitamente pelo governo federal, impede que o HIV se reproduza dentro das células de defesa humana, assim, a quantidade do vírus no organismo diminui e o dano que ele pode causar ao sistema imunológico também. Por conseguinte, quanto mais cedo a AIDS for diagnosticada, menores os estragos que o vírus pode causar ao portador. O incentivo ao uso de preservativos, por parte do governo brasileiro, através de distribuição gratuita faz com que jovens pensem que não há problemas em manter relações sexuais com vários parceiros, muitas vezes desconhecidos, se usarem camisinha. Entretanto, diversos especialistas afirmam- dentre eles o Dr. Richard Smith, conceituado médico britânico-que os poros do látex são de 50 a 500 vezes maiores que o vírus da AIDS, portanto, só o uso da camisinha não garante que as pessoas não se contaminem. Desse modo, o fato da população acreditar que não possui AIDS, por sempre ter se relacionado usando preservativos, é um risco, visto que o não tratamento da doença pode levar o indivíduo a óbito. Outrossim, o medo do preconceito que um portador do vírus sofre, leva muitas pessoas a não realizarem o teste para saber se possuem o vírus e, em consequência não realizam o tratamento necessário. Portanto, a população sexualmente ativa do Brasil deve realizar, periodicamente, o teste para saber se é ou não portadora do vírus HIV, porquanto o conhecimento leva ao tratamento e este gera melhores condições de vida ao aidético. Para isso, o governo brasileiro deve investir em propagadas, folhetos informativos e palestras a população sobre a importância do diagnóstico do vírus HIV, além disso deve se realizar também mutirões da saúde em praças de todas as cidades do Brasil para que as pessoas realizem o teste de maneira mais acessível, assim como já é feito, em algumas cidades, para o diagnóstico de diabetes, por exemplo. Dessa forma, o Brasil reduzirá o número de cidadãos que sofrem por não saber que possuem AIDS e dará a população uma melhor qualidade de vida.