O primeiro caso de AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), doença causada pelo vírus HIV e considerada uma doença sexualmente transmissível, no Brasil é datado no ano de 1982 e ao longo da década de 1980 teve um bruto aumento. Medidas tomadas pelo governo - como a distribuição de preservativos - fizeram as incidências da doença despencarem. Entretanto, a doença ainda preocupa - principalmente quando se fala em jovens e gestantes. Ainda que recorrente em adultos, os casos de AIDS em jovens entre 15 e 24 anos aumentou em 40% de 2006 a 2015, segundo o Ministério da Saúde. O que explica tal porcentagem é a despreocupação dos jovens. Por ter tratamento eles pensam que pode-se conviver com a doença, há casos que sim, mas falta informação a eles. A AIDS afeta o sistema imunológico humano e abre espaço para doenças oportunistas , essas que podem levar ao óbito. Além da transmissão por vias sexuais, ocorre também por via congênita e amamentação, ou seja, durante a gestação a mãe portadora do vírus HIV pode infectar o feto e após pode ocorrer durante a amamentação. Por isso é fundamental que toda gestante faça os exames no pré-natal, mas de acordo com o Ministério da Saúde, a cobertura de testagem anti-HIV em gestantes é de 84%. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), o Brasil é referência mundial no controle da AIDS por ser o primeiro país a oferecer tratamento e a estruturar um programa forte de controle da epidemia. É louvável essa conquista, contudo, a luta contra a doença não deve ser estacionada, precisa ser intensificada, levando acessibilidade e informação ao povo. Portanto, cabe ao Estado continuar distribuindo preservativos em postos de saúde, intensificar campanhas informacionais para a conscientização através dos meios de comunicação em massa, como a televisão, e programar palestras públicas e gratuitas para população e em escolas e universidades, administradas por Agentes de Saúde a fim de tirar dúvidas pendentes e levar conhecimento acerca da AIDS.