È cada vez mais comum o número de pessoas, muitas vezes informadas, que admitem o não uso do preservativo nas relações sexuais. Para coibir esse comportamento o governo tem realizado campanhas educativas, mas a população parece não temer os efeitos das DST´s (doenças sexualmente transmissíveis) dentre elas, a AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida). Qual Será o motivo dessa despreocupação? Em primeiro lugar, podemos citar que não se vê mais pessoas morrendo em decorrência da AIDS, Cazuza, Fredd Mercury ficaram nas lembranças de poucos e já não são mais um alerta. Atualmente a biotecnologia avançou e os fármacos contra o vírus HIV têm controlado o avanço de sintomas, isso cria uma falsa ideia que a doença não existe mais, entretanto, pesquisas revelam um dado preocupante, divulgado pelo Ministério da Saúde, foi o aumento de 40% do número de infectados entre jovens (de 15 a 24 anos) nos últimos sete anos revelam a sua grande elevação de diagnosticados no Brasil. Em segundo lugar, a situação é agravada pelo preconceito pautado na ignorância, uma vez que o vírus HIV pode também ser transmitido pelo leite materno e sangue, não somente por relações sexuais, que gera a reclusão dos portadores da doença, os quais se sentem ameaçados e envergonhados, preferindo negar a própria saúde a se submeterem a uma situação de constrangimento. Fica evidente, portanto, que o aumento da proliferação da AIDS entre os jovens passa, necessariamente, pela acomodação desses indivíduos com a doença. Por isso, faz-se necessário que o Estado intervenha de forma ostensiva, por meio de campanhas publicitárias mais agressivas, mostrando que a AIDS ainda é muito perigosa e grave, causando inclusive a morte. É preciso que a sociedade (ONGs, escolas, mídia) se mobilize em prol dessa causa, atuando no dia a dia com palestras informativas, distribuição de preservativos etc. Por fim, deve-se disponibilizar o teste rápido de detecção do HIV em todas as unidades básicas de saúde do país.