No Brasil, a HIV é considerada um dos maiores problemas da atualidade devido seu caráter pandêmico. A DST( Doença Sexualmente Transmissível), popularmente conhecido como AIDS , excedeu os níveis da doença biológica, tornando-se uma mazela social que atrapalha o tratamento, pois ainda há preconceito, no qual deve ser combatido. O primeiro caso de HIV no Brasil foi relatado em 1982, desde então o número cresce demasiadamente, pois segundo pesquisas do Ministério da Saúde, cerca de 730 mil pessoas convivem com a doença. Apesar do Sistema Unificado de Saúde(SUS), fornecer remédios gratuitamente, alem de propagar a importância do uso de preservativos, parece inalcançar os jovens entre 15 a 24 anos, uma vez que, 21,8% são portadores do vírus e insistem em oculta-lo devido o preconceito. A intolerância da sociedade reflete na quantidade de pessoas que persiste em esconder a doença para não tratá-la e ficar exposta ao preconceito que ainda existe, isso porque, segundo pesquisa do Ministério Público 54% das pessoas, que não possuem o vírus, dizem ter medo de conhecer pessoas soro-positivos, já que a doença já esteve ligada a grupos minoritários como homossexuais e profissionais do sexo e 32% dizem ter pouco conhecimento da doença, e como consequência preferem gerar a exclusão social. Dessa forma, é evidente que a grande barreira que a Saúde Pública enfrenta é o preconceito aliado a falta de informação. Cabe assim, ao Ministério Público aliar-se ao meios midiáticos para divulgar campanhas como forma de desmitificar a doença, para que haja maior eficácia no combate do preconceito, para que assim os portadores da doença possam levar uma vida normal, sem o receio do preconceito.