Título da redação:

A AIDS em questão no Brasil.

Tema de redação: A AIDS em questão no Brasil

Redação enviada em 04/10/2015

O advento das Doenças Infecto Contagiosas ( DIC ) vem sofrendo significativa redução nas últimas décadas. Com ela , há também queda no número de mortalidades atribuídas a essa causa. Porém, a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida ( AIDS ), é uma das poucas DIC , que fogem deste contexto. Ela requer esforços multifatoriais para seu controle. A AIDS, doença viral causada por dois sorotipos, é uma DIC classificada como doença reemergente, patologias atuais que mantém o poder se disseminação ainda não controlado. Seu surgimento ocorreu no inicio da década de oitenta. A princípio, ela era atribuída a pessoas que mantinham práticas homossexuais e a usuários de drogas ilícitas que compartilhavam da mesma seringa. Mas nas últimas duas décadas seu perfil epidemiológico vem mudando e um dos fatores responsáveis por isso é o lançamento e uso dos medicamentos contra impotência sexual. O Brasil é um dos países mais pró-ativos no controle dessa doença. No cenário mundial, o programa de controle da Aids está inserido no Sistema Único de Saúde ( SUS ) que serve de referência internacional na gestão da saúde. Para atingir seus objetivos, há um investimento financeiro próprio a fim de ser usado em fatores determinantes e condicionantes da doença, além de investimentos na área de produção de medicamentos , dos quais, alguns o sistema possui a patente. A utilização do teste rápido para o diagnóstico precoce , o manejo adequado das mães portadoras do vírus, a redução do número de crianças contaminadas, a disponibilidade do tratamento adequado gratuito levam a pontos positivos no controle eficaz e eficiente. Mas ainda há barreiras, pontos negativos. A discriminação social é uma delas. Isso faz que grande parte dos portadores do vírus não procurem ajuda adequado. Com isso , tornam-se disseminadores efetivos. Diante do exposto, é possível notar que o Brasil é um país que atua de forma efetiva no combate a AIDS. Seu programa de saúde recebe investimento científico e financeiro que se destacam de forma mundial. Porém as barreiras sociais e religiosas precisam ser trabalhadas a fim de alcançar a situação declinante no número da casos epidemiológicos. Investir em debates com a participação dos diversos ramos sociais : indivíduo, família, entidades religiosas, governo e cientista para que o reconhecimento da doença como problema social e seu adequado tratamento se torne cada vez mais eficiente.