HIV. Falta de conhecimento. Epidemias. Mortes. Essa sequência faz parte do cotidiano dos brasileiros e das capas de jornais do país. A Aids foi considerada controlada por meio dos coquetéis e o acesso da população e esse medicamento, no entanto, houve aumento no número de casos de pessoas contaminadas em 2016. Dessa forma, observa-se que o avanço da HIV reflete um cenário desafiador seja a partir de fatores sociais, seja por falta de qualidade dos serviços prestados, evidenciando a necessidade de intervenções. A princípio, é possível observar a falta de conhecimento da população sobre as diversas medidas profiláticas contra o HIV, sendo responsável pelo considerado número de aumento de infecções no Brasil. Isso pode ser comprovado por meio de uma pesquisa feita pela OMS, a qual revela a baixa procura de “Profilaxia pós exposição”, um tratamento de emergência em hospitais públicos de todo o país disponível para as pessoas que passaram por uma situação de risco. Essa realidade é problemática pois, sem conhecimento, a população tem a sua saúde comprometida com danos muitas vezes irreversíveis. Outrossim, vale ressaltar que a falta de qualidade dos serviços prestados agrava esse impasse. A perspectiva alienada dos profissionais de saúde ao priorizarem medidas de tratamento em detrimento da prevenção demonstra as falhas em amplo espectro atendimento da população. Um exemplo para ilustrar essa problemática foi uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, por meio de observações diretas e entrevistas com profissionais do serviço, a qual comprova a pouca demanda de pedidos de exames que confirmam a contaminação do HIV. Esse cenário é problemático na medida em que o HIV, pode ser transmitido para outros parceiros pois as pessoas passam a procurar atendimento somente a partir de sintomas já percebidos, aumentando os índices de DSTs que são nocivos a saúde, contribuindo com a lenta mudança de mentalidade social. Dessarte, para combater as Aids no Brasil contemporâneo, é necessário que o Estado promova campanhas de conscientização, por intermédio da tv e da internet, que informem a população sobre o tratamento pós exposição disponíveis em hospitais públicos, além de incentivarem os profissionais da saúde a solicitarem em todas as consultas pedidos de exames para averiguar a possibilidade de infecções silenciosas. Ademais, a Escola pode contribuir, promovendo debates periódicos sobre o HIV e seus males abertas ao público a fim de tornar jovens cientes dobre a problemática em questão. Logo, essas epidemias superadas na Idade Média poderão ser desconstruídas no país.