Mesmo que a questão da AIDS no Brasil tenha sido muito debatida e presenteada com um controle significativo nos últimos anos, há ainda um desvio expressivo dos indivíduos acerca de sua transmissão, o que muito tem contribuído atualmente para o mural de problemas existentes no país e, consequentemente,favorecendo o surgimento de outros, como a exclusão social e o pertinente número de mortes. Diante disso, faz-se convincente a criação de medidas em busca de solução para esse cenário, desta feita, tornando-o inexistente em nosso meio. Ainda que grande parcela da sociedade esteja ciente das formas de transmissão da AIDS, as pessoas ainda ficam com o "pé pra trás"quando se fala de um portador do vírus dela, fato muito comum de se vê no país e que se explica em razão do medo que os indivíduos possuem de se tornar um soropositivo. Entretanto, a situação muda completamente quando se diz respeito a relação sexual, principalmente com jovens. Segundo o médico e pesquisador social Drauzio Varella , mais de 50% dos portadores do vírus HIV no Brasil são jovens com idade entre 15 e 24 anos,afirma ainda, que eles não se preocupam com com o risco que estão se submetendo ao manter relação sexual sem preservativos e que se caso forem contaminados, basta tomar os remédios que a cura será ligeira. Em contraponto, Drauzio afirma: " Ligeira não! A AIDS não tem cura e os medicamentos devem ser tomados pelo resto da vida; possui efeitos colaterais intoleráveis ao organismo e que em alguns casos o portador não suporta e chega a falecer. Por decorrência de tudo isso, surge a intolerância da sociedade aliada aos preconceitos com os portadores da doença, fazendo ,dessa forma, prevalecer o tabu da exclusão social, o qual prejudica ainda mais o tratamento do paciente, uma vez que o apoio social e, sobretudo, familiar são pilares que mantém a estabilidade do indivíduo. Em suma, visto que a AIDS é um problema ainda presente no país e que enfatiza vários outros, torna-se necessário a criação de medidas que inverta essa ocorrência. Para que isso ocorra, em primeiro lugar, a sociedade deve tornar-se voluntária da questão, agindo por via de ações comuns como o apoio ao paciente. Além disso, é de extrema importância que o governo amplie os meios de divulgação dos medicamentos de fácil acesso pelo SUS, como por exemplo, o PEP SEXUAL que apresenta eficácia de deter o vírus HIV até 72 horas após o ato sexual, dessa forma preservando a segurança da saúde de todos.