Embora sejam conhecidos os malefícios que a AIDS provoca na população, como o demasiado comprometimento do sistema imunológico e as altas taxas de mortalidade, ainda faltam, no país, recursos para combater à doença de modo adequado, principalmente pela ínfima estrutura do sistema de saúde e pelo preconceito ainda enraizado na população. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, milhões de pessoas são infectadas todos os anos pelo HIV, no entanto uma maioria significativa desconhece ser portadora do vírus, o que acarreta na diminuição da eficácia do tratamento, já que ele ocorre de maneira tardia, maior probabilidade de desenvolver a AIDS e aumento do contágio entre os indivíduos. Além desse fator, no Brasil, a falta de uma infraestrutura adequada na área da saúde agrava ainda mais as dificuldades das pessoas as quais são soro positivo, uma vez que o teste para detectar a possível patologia e o tratamento, que inclui consultas médicas e o uso de coquetéis, não conseguem abranger toda a comunidade. Ademais, outro agente preocupante é a discriminação com certos segmentos da sociedade, caso dos grupos LGBT’s, os quais encontram no preconceito um empecilho para o acesso à prevenção e ao tratamento da AIDS, já que diversos projetos criados pelo poder público, como a distribuição de antirretrovirais, não alcançam de modo eficaz essa parte da população, assim, corrompem-se, entre as minorias, os direitos de acesso à saúde e igualdade. Sendo assim, urge que o Estado invista ainda mais recursos financeiros no Sistema Único de Saúde, para que todas as populações tenham acesso aos meios de prevenção no combate ao HIV, caso dos preservativos masculinos e femininos, e obtenham um acompanhamento clínico adequado, através de exames, consultas e medicamentos. Também seria interessante uma parceria entre o Estado e setores midiáticos, na qual estes últimos criariam campanhas com o objetivo de orientar a população sobre os riscos do HIV e dizimar o preconceito entre a sociedade.