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Conheça os vícios de linguagem mais comuns e não erre mais

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Os vícios de linguagem são desvios relacionados à norma padrão da língua portuguesa. Eles ocorrem quando a construção feita pelo emissor interfere na expressividade da linguagem, dificultando a manifestação do pensamento. 

Alguns exemplos de desvios da norma padrão são: barbarismo, arcaísmo, neologismo, solecismo, ambiguidade, cacófato, eco e pleonasmos.

Neste post, vamos explicar tudo sobre vícios de linguagem e mostrar exemplos sobre cada situação destacada acima. Continue lendo!

O que são vícios de linguagem?

Como explicamos, os vícios de linguagem são desvios cometidos em relação às regras da norma padrão, como equívoco no uso de uma palavra e construções inadequadas. Eles ocorrem por desconhecimento ou descuido do emissor e geram ruídos de comunicação que atrapalham o entendimento da mensagem. 

Na redação de um vestibular ou concurso, é imprescindível que você utilize uma linguagem formal. Portanto, se atente aos exemplos que vamos mostrar a seguir para não cometer erros na hora de redigir seu texto! 

Classificação e exemplos sobre vícios de linguagem

Agora que você já sabe o que são vícios de linguagem, vamos às classificações! Veja, a seguir, o que você deve evitar nos seus textos. 

Barbarismo

Entre os vícios de linguagem mais comuns, temos o barbarismo. Trata-se de desvios nos níveis da grafia, pronúncia, morfologia e semântica.

Veja os exemplos:

  • Grafia: “anciosa” em vez de “ansiosa”.
  • Pronúncia: “gratuíto” em vez de “gratuito”.
  • Morfologia: “cidadãos” em vez de “cidadãos”.
  • Semântica: “o cabelo dela está cumprido” em vez de “o cabelo dela está comprido”.

Além disso, outros desvios classificados como barbarismo são os estrangeirismos, como “weekend” em vez de “fim de semana”. É comum se apropriar de algumas palavras e expressões estrangeiras, mas tenha cuidado com os excessos! 

Solecismo

Mais um entre tantos vícios de linguagem, o solecismo se refere aos erros de concordância, regência e colocação.

Confira nos exemplos:

  • Concordância: “Nós vai ao shopping” em vez de “Nós vamos ao shopping”.
  • Regência: “Vamos assistir a série Young Royals em vez de “Vamos assistir à série Young Royals”.
  • Colocação: “Ele falou-me que não iria” em vez de “Ele me falou que não iria”.

Neologismo

O neologismo se refere àqueles termos que utilizamos no dia a dia, mas não fazem parte da nossa língua de maneira oficial.  É possível identificar muitos desses termos em músicas e poemas.

Isso também acontece muito na internet, quando adaptamos uma palavra de outro idioma para o português.

Veja um exemplo:

  • “stalkeou” como conjugação em português da palavra “stalk”.

Como esse hábito é muito comum na internet, você deve ter atenção redobrada para não cometer erros de neologismo na sua redação. 

Ambiguidade

Você já deve ter escutado falar em ambiguidade, certo? Também é um vício de linguagem e ocorre quando um enunciado causa duplo sentido de interpretação. 

Veja dois exemplos:

  • “A Jessica brigou com a Bia dentro da sua casa.” 
  • “Pedro vai confirmar se você pode ir com a sua mãe.” 

Na primeira frase, é impossível saber de quem é a casa (pode ser da Jessica ou da Bia). Já na segunda, a gente não tem como saber se o Pedro vai confirmar se você pode ir ou se pode ir acompanhado da sua mãe. 

Cacófato ou cacofonia

Mais um erro muito comum entre os vícios de linguagem, o cacófato trata-se de sons desagradáveis formados pela sequência de duas ou mais palavras.

Exemplos:

  • “Música gospel.”
  • “Boca dela.”
  • “Nunca gasta com o que é necessário.”

Eco

O eco representa as repetições não intencionais de som, que atrapalham o discurso do emissor.

Exemplos:

  • “A divulgação da ação de promoção não causou comoção.”
  • “Aluno repetente, repete alegremente.”
  • “Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão.”

Pleonasmo

Já o pleonasmo se refere à redundância desnecessária de informações.

Confira:

  • “Sair para fora.”
  • “Entrar para dentro.”
  • “Descer para baixo.”
  • “Subir para cima.”

Esses errinhos também são muito comuns entre os falantes da língua portuguesa. Você provavelmente já falou alguma dessas expressões e foi corrigido pelos amigos, hein? 

Tenha bastante atenção na hora de escrever!

Arcaísmo

Outro vício de linguagem muito comum é o arcaísmo, que se refere ao uso de palavras ou expressões que caíram em desuso e não são mais válidas.

Veja exemplos:

  • “Físico” em vez de “médico”.
  • “Fremoso” em vez de “formoso”.
  • “Vossa mercê” em vez de “você”.

Como evitar os vícios de linguagem?

Se você está se perguntando como evitar os vícios de linguagem, deixa que a gente te explica!

Antes de mais nada, você deve reconhecer quais são eles. Se você tiver dificuldade para fazer isso, não hesite em pedir ajuda aos seus professores, ok?

Outra dica é sempre criar um roteiro antes de falar ou escrever algum texto, a fim de organizar melhor as suas ideias e evitar os desvios gramaticais.

Por fim, nossa última dica é para você pesquisar e estudar o máximo possível sobre língua portuguesa. Afinal, é normal ter dúvidas sobre concordância, regência e outros assuntos. 

E aí, gostou de aprender mais sobre vícios de linguagem? Agora, que tal descobrir como estudar para o Enem e colocar todas as nossas dicas em prática? Bons estudos!

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Letícia Bessa

Letícia Bessa

Jornalista e apaixonada pelos estudos em Comunicação. Defende a ciência e a democratização do ensino. Gosta de fazer tudo ouvindo música.

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