De acordo com Martin Luther King, grande líder dos movimentos civis dos negros, "a injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo o lugar". Com essa frase, o pensador permite a reflexão sobre como um problema, enfrentado em um espaço qualquer, pode se tornar alarmante em todo o país, assim como a exclusão digital no Brasil, que desde a Segunda Guerra Mundial, com o avanço de novas tecnologias afim de obter vantagens sobre os inimigos, persiste na sociedade, devido à escassez de estímulos do Estado em lecionar tecnologia à população o que causa o aumento de pessoas excluídas da esfera digital. Em uma primeira análise, observa-se que os cidadãos brasileiros não são incentivados a entrar na área digital. Por consequência, muitos deles acabam sendo excluídos da sociedade, grande parte não possui acesso por conta da condição financeira, da falta de conhecimento ou da dificuldade física e mental. Assim, é nítido que atitudes devem ser realizadas para reverter esse cenário. Igualmente, destaca-se que o número de cidadãos não incluídos na tecnologia mantém-se alto. Com o passar dos anos, o mundo digital propagou-se pela sociedade rapidamente, mas ainda assim existem membros da população que não usufruem desse avanço, o acesso à tecnologia deveria ser assegurado a todos, a falta dela pode ocasionar exclusões sociais e maior dificuldade no desenvolvimento pessoal. Portanto, é visível que esses fatos mostram um impasse e é obrigação do Estado solucioná-lo. Diante dos argumentos supracitados, torna-se imprescindível que o Governo Federal, em parceria com o Ministério da Educação, estimule programas sociais que ensinem a tecnologia a todos que necessitam dentro das escolas, por intermédio do repasse de verbas a instituições de ensino público destinadas a essa ação. Nesse sentido, o intuito de tal medida é reduzir progressivamente o número de cidadãos excluídos digitalmente, garantindo o acesso da tecnologia em todo o território nacional.