O crime presente nas escolas Um dos maiores problemas de convivência entre os alunos que frequentam o mesmo ambiente escolar, o bullying é uma adversidade que infelizmente insiste em afetar estudantes, em várias instituições de ensino e vem aumentando, conforme aponta a averiguação realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2015, que constatou um aumento considerável. Em 2012, 35,3% dos alunos entrevistados relataram casos de prática desse crime; já em 2015, as vítimas corresponderam a 46,6% dos estudantes. Esses alunos foram xingados, agredidos ou isolados socialmente devido a fatores que não fundamentam de forma alguma a prática de tais atos, porque bullying é violência e essa é injustificável. Os principais casos de bullying são direcionados aos alunos acima do peso, negros, portadores de deficiências físicas ou mentais e aos que têm dificuldades cognitivas. As consequências sofridas pelas vitimas não são momentâneas e podem entristecer uma pessoa por muitos anos, além da interferência na vida acadêmica. Há casos em que o abusado recorre a meios perigosíssimos para tentar se tornar como os outros colegas. Acresce ainda que existe o enorme dano ao aprendizado, em virtude do medo e da vergonha de ir à escola. Em situações mais graves, todavia comuns, o suicídio aparece como melhor saída. Em 2015, foi criada uma lei com o intuito romper a persistência do bullying nas escolas e proteger, também, os estudantes que sofrem com esse crime. Passou a ser responsabilidade legal dos estabelecimentos de ensino a vigilância quanto à intimidação, agressão física e verbal, ou seja, violações aos direitos humanos dos alunos. Portanto, cabe à sociedade efetuar projetos de inclusão social em meios físicos e virtuais. É de responsabilidade da escola, elaborar palestras destinadas aos pais sobre como identificar a ocorrência do bullying, distribuir cartazes no ambiente escolar de forma a denotar o poder das palavras e dos atos, com o fito de assegurar os Direitos Humanos e a qualidade de vida e reduzir as ocorrências do crime em questão.