Nas últimas décadas os avanços tecnológicos proporcionaram vantagens diversas, exemplo disso são os smartphones, ferramentas multitarefa capazes de diversas funções ao mesmo tempo. Diversas pesquisas e especialistas realizam estudos comprovando o desvio de atenção provocado ao estudantes que fazem uso do aparelho celular em sala de aula. Alunos não são multitarefas como os celulares e seu uso junto a atividades de sala de aula são prejudiciais a suas capacidades de foco e atenção. Num contexto atual, em que se torna difícil manter o foco e a atenção devido à diversidade de informação que é bombardeada pelos diversos meios de comunicação, manter a calma e se forcar tem se tornado uma tarefa difícil. Além disso, para se absorver os diversos conteúdos dados em sala de aula é de suma importância o máximo de atenção possível, e é nesse quesito que os celulares prejudicam o aprendizado, com isso prestam atenção a duas coisas ao mesmo tempo ficando mais dispersos e suscetíveis a distrações e estresse. Pesquisas da Universidade de Northwestern mostram em que o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade cresceu 66% entre 2000 e 2010, além disso a psicopedagoga Maria Teresa Andion não aconselha a utilização de qualquer tipo de dispositivo com atividades que requeiram atenção. Visto o desvio de foco causado por tais aparelhos e a estimulação de mais áreas do cérebro ao mesmo tempo, a causa é uma maior dificuldade em se concentrar. Os celulares proporcionaram enorme avanço para realizações de pesquisa e busca rápidas por conhecimento, no entanto a introdução desta ferramenta na sala de aula prejudica o foco e atenção dos alunos. Portanto, é papel dos pais participarem da vida dos filhos formando conselhos e palestras em união com as escolas, como forma de conscientizá-los sobre os malefícios e propor mudanças, como a entrega dos celulares à professora ao início das aulas e cartas de ocorrência aos pais sobre flagrantes em sala de aula.