O avanço da tecnologia e das técnicas médico-cirúrgicas no decorrer do século XX e, agora, no XXI, possibilitou que método utilizado no processo de parir fosse determinado estritamente pela gestante, o que, a princípio, é benéfico. Entretanto, o custo do procedimento cesariano aumenta o gasto público desnecessário, sendo preciso, portanto, conscientizar a gestante e o médico sobre o fato. Contudo, os problemas relacionados ao parto cesáreo já têm sido observados por parte da população, e uma fração desta tem optado pelo denominado "parto humanizado", que consiste em dar à luz em um ambiente escolhido pela gestante - geralmente, em sua própria casa -, com profissionais especializados no processo. Todavia, críticas com relação à higiene e à preferência pela não medicação da paciente são recorrentes. Destarte, esse método, além do parto normal (vaginal) assistido em um hospital, pode ser uma maneira de diminuir a proporção de partos cesarianos, que, no Brasil, ultrapassam em mais de 3 vezes a incidência de 15% recomendada pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Assim sendo, por ser um procedimento mais caro, as cesáreas consomem uma quantidade desnecessária de dinheiro público, o que pode afetar - se os números não baixarem ou, pelo menos, se estabilizarem - outros serviços oferecidos pelos hospitais. Portanto, segundo os fatos e argumentos supracitados, conclui-se que o Poder Público deve, por meio de propagandas e programas educacionais, informar as gestantes sobre as alternativas possíveis à cesárea, fomentando a preferência por tais métodos. Dessa forma, a liberdade de escolha permanece garantida e a consciência de mulheres preparadas determinará o progresso necessário.