No século passado , a maioria das mulheres optavam pelo parto normal. Hoje , no entanto , a realidade se modificou , elas estão escolhendo cada vez mais o parto cesárea. Este é o paradoxo da sociedade feminista brasileira. É evidente que o parto normal é a melhor opção , tanto para a mãe , como para o bebê. Uma vez que , este procedimento é algo que o corpo da mulher ,já está se preparando desde de os primeiros meses da gestação. Por outro lado , a criança também é beneficiada , pois as contrações uterinas impulsionam os pulmões do bebê , evitando futuros desconfortos respiratórios. Além disso , a maioria das mulheres que escolhem cesariana , é por medo da dor ocasionada pelo parto normal. Porém , o que elas desconhecem , é que essa dor pode ser evitada , com aplicações de anestésicos. Ademais , o parto cesárea só deve ser feito em casos extremos , quando a vida da mãe e da criança estiverem em risco. Por conseguinte , os gastos exorbitantes gerados pela realização de cesáreas desnecessárias , acaba criando uma divida interna no país. O capital investido pelo governo na área de obstetrícia é elevado. Grande parte desse dinheiro poderia ser utilizado para outras áreas da saúde. Em virtude dos fatos mencionados , pode-se concluir que o parto normal é a melhor solução para esta problemática. Cabe ao governo a implantação de palestras nas escolas e em órgãos públicos que visem o entendimento dos benefícios do parto normal. Fazer com que a mídia divulgue e incentive , através de comerciais e novelas , a utilização do parto natural. Criar ONGs e campanhas , que mostrem para as gestantes o quão saudável é, para ela e para o bebê, optar pelo parto normal. Possibilitando assim , a consolidação de um país mais responsável com o bem-estar de seus futuros cidadãos.