O parto no Brasil é um assunto que vem sido bastante estudado e discutido nos últimos tempos, uma vez que o mesmo divide opiniões. De um lado temos a cesária que é a mais realizada no Brasil atualmente com 52 por cento dos partos realizados nacionalmente, outrora os partos naturais que vem perdendo cada vez mais espaço nacionalmente. A cesária é um parto mais rápido, geralmente com dia e hora marcados e que é indicada para casos de risco entre outros. Porém é comum vermos hoje no Brasil uma quantidade exagerada desse tipo de parto que só em 2006 teve 560 mil cesárias consideradas desnecessárias gerando um prejuízo enorme para o país e os dados não param de aumentar, esses números se devem principalmente ao incentivo de médicos e familiares da "futura mamãe" em realizar esse procedimento seja pela eficiência em realizar o parto para os médicos ou algum caso de violência obstétrica na família que tenha gerado trauma. O parto natural ou normal como é mais conhecido é indicado para casos onde não há risco, ele não tem dia nem hora marcados para acontecer, tem um trabalho de parto mais longo e uma recuperação mais rápida e também com ele vem as dificuldades do setor hospitalar, como leitos hospitalares escassos, falta de medicamentos e internamentos emergenciais que são cada dia mais difíceis de se encontrar nos hospitais o que gera desconforto e medo para as mamães e por isso acaba sendo o menos utilizado hoje no país. Para acabar com esses tabus que ainda cercam o nascimento é preciso criar políticas não de incentivo e sim de esclarecimento de ambos os procedimentos, como são realizados, recuperação, pós e contras para que a “mãe” com o apoio de seus familiares e médico venha decidir o melhor para ela e para o bebê.