A evolução da medicina trouxe a cesárea como outra opção de dar a luz. Contudo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) a recomenda apenas quando há risco de vida ou danos a mãe e ao bebê, pois é uma intervenção cirúrgica, tendo maior ocorrência de infecções e maior tempo de recuperação comparado com o parto normal. No Brasil, há mais cesáreas devido à falta de dar informações às mães. Uma dessas informações é a de que a dor do parto normal já é evitável com uso de anestesia. Muitas mulheres optam pela cesárea por medo dessa dor, evidenciando a falta de um melhor conhecimento desse modo natural de dar a luz, no qual o corpo feminino é biologicamente feito para isso. Outra informação é o fato de infecções ocorrerem com mais frequência em intervenções cirúrgicas. Como o parto normal não tem nenhum tipo de intervenção dessas, o risco de infecção é muito baixo, sustentando a escolha desse procedimento para dar a luz. Também, o conhecimento do processo de recuperação da cesárea e do parto normal é essencial. Porque as mães veriam que a cirurgia demora cerca de dois meses para completa recuperação enquanto o parto normal é no mesmo dia. Então, o foco em informar às mães é à saída desse embate, pois elas têm a força da escolha em como dar a luz; salvo em caso de risco. Para informá-las, o governo deveria investir em palestras informativas em cidades e propor às mídias, que começassem a investir em reportagens e propagandas com informações de ambos os processos para melhor auxiliá-las na escolha.