Muito se discute acerca da questão do parto no Brasil como saúde pública, visto que, é de vital importância social conduzir bem um parto e dar assistência para a mulher e para a criança. No entanto, partos mau gerenciados tem gerado danos reais, como físicos e psicológicos para as mulheres. Logo, faz se necessária uma cautelosa discussão a fim de conduzir esse fenômeno natural de forma humana e saudável. Um aspecto a ser considerado remete á evolução científica que esse fenômeno sofreu ao longo das gerações.Antes, com a naturalidade do processo, o parto era algo natural do corpo humano, da natureza feminina. Porém, nos dias atuais, profissionais da saúde são responsáveis por direcionar a mulher, orientando-a no melhor para si, e acompanhando sua gravidez, evitando assim, que ocorra danos físicos, como o óbito do feto ou da mãe. Além disso, com o despreparo dos profissionais e a precariedade do serviço oferecido pelos programas governamentais, por exemplo o SUS (Serviço Único de Saúde) tem gerado riscos reais à saúde da mulher, bem como, o lucro visado pelos hospitais e clínicas particulares, que priorizam a cesária, visando os benefícios financeiros. Dessa forma, partos normais mau gerenciados ou cesárias má gerenciadas podem resultar em danos psicológicos, como a depressão pós parto. Fica evidente, portanto, que a questão do parto no Brasil deve ser analisada para que se torne mais humana para a mulher e para a criança. Sendo assim, o governo deve atuar na gestão de hospitais para melhor qualificar profissionais para o parto humanizado, com a finalidade de contribuir para a saúde pública. Só assim, teremos um fenômeno natural tão valioso quanto à vida humana.