Não só um processo biológico como também um mecanismo de construção de vínculos,o parto,representa o início da vida do nascituro.Entretanto,a utilização de cessarias desnecessárias produzem a desumanização do parto,bem como reflete a mercantilização da vida. Dessa forma,conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS),52 % dos partos são cessarias,em contradição aos 15 % recomendados pela Organização.Tal realidade é consequência de fatores como: a falta de informação das gestantes em relação aos diferentes tipos de partes e o precário acompanhamento pré-natal. Nesse sentido,a remuneração paga aos profissionais da saúde ,bem como, problemas infraestruturais em hospitais públicos dificulta o parto humanizado.Assim,produz o crescimento de instituições de corpo privado que realizam cesarianas como também o aparecimento de movimentos feministas que contrapõem-se a essa prática. Portanto,governo e sociedade civil devem criar mecanismos que assegurem o acolhimento de gestantes,por intermédios de ações que conduzem a orientação sobre a necessidade de humanização do parto para a redução,por exemplo: da violência obstétrica.Escolas e ONGs deveriam criar espaços de debates sobre a mercantilização da vida,por meio de disciplinas como Sociologia e Filosofia, para a conscientização dos cidadãos.