Nessas últimas semanas, a notícia da morte de uma enfermeira após dar à luz em um suposto parto normalteve grande repercussão na mídia e nas redes sociais. Por um lado, a existência de grupos que condenam essa prática inata ao ser humano e a outros seres vivos irrita aqueles que defendem a liberdade de escolha das futuras mães. A popularidade das cesáreas vem aumentando com o passar dos anos, a facilidade de ter hora marcada para o nascimento, o medo da dor do parto vaginal e o grande desenvolvimento da medicina com curativos, anestesias, etcétera, fazem com que as mulheres, principalmente aquelas com maiores recursos financeiros, optêm pelo método cirúrgico. Segundo a OMS a taxa aceitável de partos cesáreos em um país é de 15%, no Brasil os números passam de 52% chegando a 74% na rede privada. A possibilidade do método cirúrgico é muito positivo em caso de gravidez de risco e vem ajudando nos índices de morte na hora do parto, mas além disso, o bem-estar da mãe deve ser levado em consideração, se a progenitora sentir-se mais confortável com essa prática, não há motivos (a não ser em casos específicos) para contrariá-la e julgá-la. A escolha pelo parto natural também deve ser tratada de forma respeitosa, o maior problema atualmente é a falta de informação disponível, muitas mulheres se sentiriam mais confiantes se soubessem, por exemplo, que há anestesias para esse tipo de parto. Além das estatística portanto a opinião é a segurança da mãe são as mais importantes, todo o apoio deve ser dado bem como todas as informações possíveis. A falta dessas em sua maioria leva as mulheres a pensarem que a cesariana é a melhor opção, quando na verdade o método cirúrgico existe como um auxiliar ao ciclo natural do ser humano.