É indubitável que a violência sofrida por mulheres parturientes ou mesmo durante a gestação e no período puerpério, têm gerado diversos traumas para a maternidade brasileira. A chamada violência obstétrica abrange desde as formas verbais até físicas de agressão. podendo ser passiveis de pensa previstas em lei em alguns estados brasileiros. A mulher que inicia seu pré-natal, muitas vezes não é instruída das predileções a respeito de seu parto. Tantas prosseguem a gestação com apenas duas opções: parto normal ou cesariana, onde em mais de 30% dos casos o parto é induzido, prática que deveria ser exceção. Outrossim não são conscientizadas a respeito das causas e traumas que podem ocorrer após o parto, como depressão, problemas na sexualidade (causado pela prática da episiotomia) e dificuldades para cuidar do recém nascido. Ademais o hábito usual entre médicos da área, de seguir um padrão que consideram ideal para qualquer gestante e sobretudo impor como vai ocorrer o procedimento, acomete o desejo da mesma. Compatibilizando com esses profissionais, a equipe igualmente segue adoando métodos que vão contra a vontade da puérpera. Torna-se visível portanto, conforme supracitado que as sequelas acompanham a experiencia da maternidade de modo a ser algo doloroso após essa vivencia. Faz-se então necessário rever os ensinamentos repassados aos profissionais da área que apresentam ausência de humanização em sua formação. Sobretudo deve-se apresentar a gestante todos os procedimentos que podem ser escolhido por ela em seu momento. Bem como o assunto deve ser difundido, para que não haja mais essa agressividade nesse meio.