Segundo o psiquiatra Sigmund Freud “um dos males da sociedade é a convivência do homem com outro homem.” Em vista disso, no Brasil, diante de tamanha diversidade social, cultural e econômica , ato de matar uma pessoa, quer seja de forma voluntária ou involuntária faz parte do seu cenário, principalmente entre os jovens. Além disso, apenas observar o desenvolvimento dessa prática sem tomar medicadas cabíveis para combatê-la é um verdadeiro equívoco. É preciso considerar, antes de tudo, os fatores motivacionais que levam os jovens a desenvolverem esse hábito. As sociedades capitalistas junto com o processo de globalização geraram a necessidades e desejos de consumo fazendo acreditar que é possível adquirir a felicidade plena por meio da obtenção de bens matérias. Contudo, para aqueles que não têm condições financeiras de adquirir tais produtos estipulados pela globalização acabam sendo excluídos, e estimulados a obter esses bens de forma ilícita, aumentando assim, a desigualdade, violência e criminalidade. Outrossim, abusos sexuais, agressões físicas, violência doméstica são fatores que contribuem para o desenvolvimento desse mal. Por vezes esses atos são cometidos ainda na infância. É por isso que todas as experiências negativas precoces podem ter um efeito muito duradouro na vida adulta, causando impactos traumáticos nas relações sociais que às vezes podem ser irreversíveis. Todo esse processo fomenta a dificuldade de combate à questão dos homicídios entre os jovens no país e, consequentemente, a perpetuação dessa adversidade. Em suma, fica evidente a necessidade de elaboração de políticas públicas para minimizar esse mal. Em primeiro plano, por intermédio do Poder Executivo, juntamente com o Governo Federal, criando programas de combate ao homicídio entre os jovens dando ênfase às medidas psicoterapêuticas para aqueles que necessitem de tratamento. Em segundo plano, a expansão de projetos escolares com o objetivo de instruir e unificar por meio dos professores a massificação da gravidade dessa problemática à alunos. Uma mudança é precisa, todavia é inevitável um início.