O atual cenário envolvendo a previdência social e aposentadoria no Brasil, reflete que apesar de nossos anciãos conterrâneos possuírem o amparo do estatuto do idoso no Brasil, que os protege em vários sentidos como, contra agressões físicas, trazem prioridades em atendimentos, assentos prioritários em conduções públicas, remédios gratuitos em especial os de uso contínuo para manutenção da saúde, ou mesmo o benefício de aposentadoria, no caso da aposentadoria os recursos de onde provém a aposentadoria do idoso, dependem de outros agentes como o INSS, e também da contribuição continua de cada vez mais trabalhadores ativos para poderem sustentar essa enorme pirâmide de aposentados. Isso implica um grave problema, já que de acordo com as pesquisas, a população brasileira já é composta por quase 12% de idosos, e segundo a mesma os números irão se multiplicar acima do dobro até o ano de 2050. Para piorar o cenário futuro, como foi relatado de acordo com a pesquisa realizada pelas Organizações das Nações Unidas, sobre o Envelhecimento da População no Século 21, o fator predominante que aflige os idosos provém de ter uma tranquilidade financeira. Portanto, sendo a renda um dos fatores de maior importância para os idosos segundo a pesquisa, não bastam leis, é preciso existir uma forte consciência sobre a programação de aposentadoria futura e individual privada, entre a população de hoje e que um dia ainda serão idosos, isso poderia ser solucionado, através de diversas aulas sobre o tema educação financeira nas escolas públicas e privadas de ensino fundamental e médio, assim conscientizando os mais jovens que se é necessário não depender de governo para uma tranquilidade futura, e assim ter o hábito de fazer poupança de seus ganhos ao longo da vida. Outra solução seria a fiscalização sobre as causas do déficit da previdência social nos últimos anos, e se necessário envolver uma contínua prestação de contas semanais a polícia federal daqui pra frente, para a mesma investigar sempre o INSS junto a toda arrecadação e pagamentos realizados, ainda que possam não existir evidências de anormalidades, para assim poder cuidar da saúde da previdência social, e também se faz necessário algumas reformas que não prejudiquem os idosos e nem os trabalhadores, mas que tragam uma parcela dos altos impostos já pagos por todos ao governo, devolvidos de maneira que uma parcela desses recursos sejam injetados nas contas da previdência social, ao invés da mesma de depender somente dos trabalhadores para poder sustentar os aposentados, seria algo similar ao que já ocorre nas contas de certas previdências privadas abertas pelo país, onde o cidadão que paga o imposto de renda, poderá ter uma porcentagem dos seus descontos, resgatados futuramente em forma de aposentadoria ou provento único, com o valor total acumulado ao longo dos anos, para assim o beneficiário poder deliberar livremente sobre o que fazer com seu dinheiro, seja investir em algum banco com uma rentabilidade aceitável, ou buscar novas formas de investimentos, como os títulos públicos do governo federal, aplicando a sua aposentadoria integral, para a manutenção da sua renda mensal.