Com a crise financeira vivenciada pelos brasileiros, torna-se comum, famílias que não tinham moradias fixas irem morar nas ruas. Infelizmente, mesmo com a disponibilidade de casas e prédios já construídos, porém abandonados, essa parte da população não pode abriga-los. Portanto, nota-se a necessidade de ação do governo em resolver a situação econômica e consequentemente gerar novas oportunidades aos que estão sem lares. Atualmente, o caso se agravou com a falta de empregos e quando essas pessoas não conseguem pagar suas dívidas, veem como alternativa mais rápida a mudança para as ruas. Consequentemente, a economia vai sendo enfraquecida visto que, é um país capitalista e para esse sistema funcionar deve-se haver o consumo. Ademais, uma das bases desse modo político-economico é a propriedade privada, tendo assim uma grave ruptura com esses ideais. Desse modo, compreende-se que esse é um problema vivido não só por aqueles que estão sem teto, mas também por toda a nação. Ao passo que, pessoas ficam desabrigadas, um grande número de edifícios abandonados estão desabitados. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, há mais casas vazias do que famílias em situação de rua em São Paulo. Porém, mesmo se doarem essas residências, seria uma solução temporária posto que, daqui alguns anos, novos cidadãos podem enfrentar o mesmo dilema. Sendo assim, deve haver um investimento nas oportunidades de melhoria de vida, visando a recuperação desses que não têm um lar. Mediante ao exposto, nota-se a necessidade de ação do Ministério da Fazenda em converter impostos em novas oportunidades de emprego, aumentando a inserção desses desempregados em cargos públicos. Isto é, dar aos moradores de rua e suas famílias uma possibilidade de recomeçarem suas trajetórias com um salário rentável e a chance de comprarem seus próprios lares, além de contribuir para o reestabelecimento da economia do país. Logo, o sistema capitalista será usufruído em sua forma ampla e mais igualitária.