Especificamente a partir de 1940 a taxa de fecundidade no Brasil era de 6 filhos por mulher, hoje essa média diminuiu de forma drástica sendo de pelo menos 1,8, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa queda demonstra o aumento na população brasileira entre a faixa etária de 60 anos ou mais, considerada idosa. Com a diminuição da taxa de natalidade influenciada principalmente pelos novos valores da mulher, em que valoriza o trabalho e os estudos e adia a gravidez, o número de jovens no país vem caindo e com isso surgem as preocupações do governo com problemas econômicos e de como garantir uma qualidade de vida adequada para a população mais velha. O envelhecimento dos brasileiros apesar de ser um bom indicador de expectativa de vida é preocupante, pois sinaliza que no futuro podem faltar vagas no mercado de trabalho que nos dias de hoje é ocupado principalmente pelos adultos de 19 até os 59 anos. Dessa forma assim como já acontece em países como a Suécia e o Japão, o Brasil necessitará importar mão de obra, aumentando ainda mais os gastos do governo que ainda precisa assegurar aos idosos benefícios, através da Previdência Social, graças as suas contribuições ao longo dos anos de trabalho. Sendo assim é importante que haja um planejamento do poder público para não retirar dos idosos seus direitos apenas porque esses vem sendo maioria no país, da mesma forma em que precisa ser garantido aos mais jovens educação pública de qualidade, seja no ensino fundamental, médio ou superior, para garantir uma formação apropriada e que mais tarde o mercado de trabalho seja ocupado de modo expressivo por eles, sem a preocupação do desemprego no futuro.