A expansão da produção de energia no Brasil com a implantação da usina Angra 3 tem dividido opiniões na sociedade. Há pessoas que defendem essa forma de geração de energia como viável, porém muitos outros vêem como ameaça a longo prazo.Os defensores do uso dessa forma de energia alegam que sua geração deixa de contribuir para aumentar o efeito estufa pois não lança gases tóxicos na atmosfera. Além disso, as usinas podem ser construídas perto dos grandes centros urbanos, por não depender de grandes áreas e de fatores climáticos, o que ajuda na redução dos custos da transmissão. Por outro lado, estão os que criticam a construção de usinas nucleares alegando os riscos ao meio ambiente trazidos pelo lixo tóxico produzido. Esses resíduos devem ser mantidos sob vigilância por milhares de anos para que não causem danos. Além de passagens da história que demonstram que sua utilização leva a destruição como em Goiânia, Chernobyl e Hiroshima. Dessa forma, é preciso responsabilidade no uso de uma energia cujos resíduos precisarão ser administrados por várias gerações. Com formas ainda pouco exploradas de energia seguras, não parece ser conveniente o uso e a expansão de uma fonte energética na qual erros em sua gestão possam resultar em grandes acidentes. O governo deve incentivar e bancar projetos estudantis que se baseie em novos tipos de produção de energia, para que dessa forma apareça novas formas de produzir energia de maneira limpa e sustentável.