Uma das marcas da sociedade moderna é o seu convívio desarmonioso com a natureza. Nesse contexto, o consumismo assumiu um relevante papel, visto que, atualmente, é um dos grandes responsáveis pela inaudita degradação do meio ambiente que, agoniza, dia após dia. Por isso, faz-se necessário que toda a sociedade se comprometa ao exercício do consumo consciente, bem como o Estado com a ação de fomentar políticas públicas mais efetivas para minimizar esse impacto no planeta. O meio ambiente nunca esteve tão vulnerável como agora. Se por um lado, o avanço tecnológico nos trouxe conforto e comodidade, por outro, foi o grande responsável pelo aumento da ação antrópica na natureza, isto é, pela ação do homem e seu modo de vida contemporâneo que, de forma deliberada, cultua o consumismo exacerbado que, por sua vez, promove um grande acumulo de lixo – sobretudo eletrônico – gerando um enorme impacto ambiental. Por isso, é preciso que ações simples – mas eficazes – sejam realizadas, tais como: combater o desperdício de água, fazer a separação do lixo de forma adequada (reciclável, orgânico e não reciclável), diminuir o consumo de sacolas plásticas, dar preferência para empresas que possuem certificação ambiental, ou seja, que produzem com o mínimo de impacto ao meio ambiente, entre outras, que devem ser praticadas sistematicamente por todos nós. Portanto, concluímos que, é preciso mudar o modo de pensar sobre o consumo, faz-se necessário estabelecer na sociedade a cultura do autoquestionamento. Será que preciso mesmo desse produto? Ele foi produzido de forma sustentável? Quais serão as consequências para a natureza? Outra forma de ação – agora pelo Estado regulador – seria estampar fotos impactantes de florestas desmatadas, rios poluídos, animais extintos etc, nos produtos das empresas que não realizam o manejo sustentável (a exemplo do que acontece com o cigarro). Assim, o consumidor teria o feedback instantâneo de que, ao consumir aquele produto estaria contribuindo com a degradação do meio ambiente.