A biopirataria no Brasil teve início na época do descobrimento, com a intensa exploração do pau-brasil pelos portugueses para a Europa. Nesse contexto, a atual exploração ilegal e o tráfico de espécies da fauna e flora intensificam a biopirataria no Brasil. A princípio, a exploração de ilegal de recursos biológicos corrobora o impasse. Segundo o jornal Estadão, a apropriação ilegal do patrimônio natural faz o Brasil perder por ano, mais de 5 bilhões de dólares. Desse modo, a falta de uma fiscalização mais vigente nos biomas, acaba desencadeando prejuízos socioeconômicos e culturais no país, como também o desequilíbrio ecológico. Outrossim, o tráfico de estratos nativos e animais silvestres agrava a problemática. A comercialização ilegal de aves, répteis e mamíferos, por meios precários de receptação e transporte acaba gerando a morte precoce desses bichos, visto que a extinção das espécies é acelerada. Dessa forma, parafraseando o biólogo Richard Rasmussen, no descaso com a impunidade do tráfico de plantas e animais, a negligencia com práticas criminosas ao patrimônio natural brasileiro precisa acabar. Torna-se evidente, portanto, que a biopirataria no Brasil precisa ser combatida. Para tanto, o Ministério do Meio Ambiente deve ampliar a fiscalização dos biomas, por meio de programas ambientais e zoneamento ecológico em áreas de alta exploração, para que se possa barrar a prática ilegal. Além disso, a Polícia Ambiental deve aumentar o controle do tráfico, por meio de missões e investigações estratégicas, para que agentes policiais se infiltrem nas negociações ilegais e façam as prisões. Assim, atenuando o problema na sociedade.