A hostilidade é compreendida por uma relação assimétrica de poder. Com isso, o Código de Hamurábi, permitia a extração dos olhos dos filhos adotivos que aspirasse voltar a casa dos pais biológicos. Ora, a história rompe o verossímil e admite a realidade persistente no contemporâneo: a violência infantil. Nessa perspectiva, são indiscutíveis os fatores que corroboraram para que a criança não passe de um fantoche na mão de um adulto. Dentre eles é coerente mencionar, a Lei das XII Tábuas na Roma Antiga, que permitia o pai matar o filho que nascesse disforme, outrossim, na Idade Média utilizavam punições físicas, espancamentos com chicotes, paus e ferros na educação dos jovens. De imediato, é visível que a violência é um fenômeno sócio- histórico que apresenta elevada repercussão. Sob essa ótica, a agressão é encontrada em todos os âmbitos sociais afetando a saúde individual e coletiva. Com base nessa notificação, é conducente relatar que atos de inferioridade, arrogância, xingamentos de pais para filhos são considerados violência psicológica, além disso, é importante identificar outras mazelas que fixam no tema em questão, que é o trabalho infantil e o abuso sexual ambos são reflexos da miséria persistente no país, afetando o físico e o psíquico dos menores. Não obstante, é notório que não existem fronteiras para a violência infantil. Por sua vez, é aparente que a problemática em debate é preocupante, mas, com o senso crítico da população isso minimizará. Primeiramente, as leis do ECA ( Estatuto da Criança e do Adolescente )devem ter mais efetividade, assim como os agentes do Conselho Tutelar que em parceria com a escola devem observar o comportamento dos indivíduos, para investigar e punir os possíveis agressores. Essas ações, ajudarão coibir o mal que estigma o início do ato de existir. Punir, portanto, não reverbera alívio, diante de atitudes desastrosas. Nessa tônica, além das medidas expostas, é necessário que o Estado invista em pesquisas, com intuito de criar metodologias para serem trabalhadas com os diversos tipos de famílias, o Ministério de Saúde por sua vez, deve desenvolver parâmetros para avaliar e diagnosticar as múltiplas faces da violência, dando ênfase na sexual, já que, atinge o meio virtual. Dessa forma, os direitos humanos serão íntegros.