Febre Amarela, Malária e Dengue. Esses são alguns exemplos de doenças erradicadas no Brasil, porém, constata-se que elas voltaram e são motivos de preocupação no país. Pois, hodiernamente existe uma baixa cobertura vacinal e uma letargia política no combate. Em primeiro lugar, deve-se ressaltar a importância da vacinação para a proteção do indivíduo, uma vez que a vacina ajuda no sistema imunológico e auxilia na formação de anticorpos contra o vírus ou bactéria. Entretanto, de acordo com dados do Programa Nacional de Imunização, apenas 71% da população brasileira está imunizada, mas segundo eles a taxa ideal seria de 95%. Logo, as pessoas que não estão imunes tornam-se vulneráreis ao contágio de qualquer doença, inclusive aquelas que estavam erradicadas. Sob outra lógica, o famoso filósofo Aristóteles, diz que a acomodação política gera o caos social, isso pode explicar outro fator que corrobora para o retorno dessas patologias. Porquanto há ínfimos investimentos públicos no setor de saúde e saneamento básico, prova disso é que houve um aumento na proliferação dos vetores transmissores de tais doenças, como por exemplo, o mosquito da Dengue. Em consequência disso, gera uma incidência de tais enfermidades na sociedade. Infere-se, portanto, que a mídia como formadora de opinião pode divulgar a importância da vacinação, por meio de campanhas publicitárias com uma abordagem mostrando os benefícios de se está imune, a fim de que haja uma conscientização dos brasileiros, e eles possam procurar os postos de saúde para realizar a vacina. Outrossim, o Governo Federal deve investir na área da saúde aumentando o número de hospitais para atendimento aos pacientes com doenças infecciosas, bem como os Governadores de cada Estado devem mandar verbas para as prefeituras com o intuito de que haja mais fiscalização e limpeza nas cidades, e desse modo diminua a quantidade de vetores. Assim, não haverá mais a volta de doenças erradicadas.