Cem anos depois da independência, o Brasil foi palco de uma nova mudança: a semana da Arte Moderna. Com o objetivo da soltura de padrões até então estrangeiros, esta cria novas raízes para o país, que hoje se encontram em detrimento, meros pedaços do passado. A globalização fez com que o país fosse conhecido por receber muitos imigrantes, que de fato deixaram seus rastros na formação da cultura nacional, enriquecendo-a como por exemplo em aspectos específicos de cada região (comida, dança etc.). Porém, não valorizadas atualmente, acabam dando espaço para a perda de identidade. Essa perda, causada por americanização e não estimulação do nativo, acaba definindo a geração contemporânea. Ora, os jovens preferem um livro de autor estrangeiro a um livro de autor nacional, como clássicos: Machado de Assis, Monteiro Lobato. Os jovens preferem ver séries americanas a conhecer a origem da tradição folclórica, que é marca do Brasil. Estão tão inseridos na cultura norte americana, muito citada por ser a que domina os fluxos culturais e em outros aspectos, que não se dão conta de palavras no vocabulário que não são naturais do país, como por exemplo o jeans. A perda de identidade é causada também pelo cenário em que se encontra o país. Abalado social e economicamente, não oferece à cultura seu real valor, nem investe na mesma para que seja valorizada pela população, reconhecida e manifestada. Ante o exposto, o governo deve investir na cultura nativa, e a população se interessar pelo que é da terra, é originário do meio em que se vive, de como se fala, se veste etc. É preciso olhar para o Brasil e ainda encontrar motivos para se afirmar brasileiro.