Patriarcalismo e machismo. Essa díade situa-se na sociedade em que se vive atualmente. Apesar de todos avanços em todas as áreas, esse dilema persiste e está enraizado na sociedade. O debate é a arma principal que deve ser usada para combater o assédio sexual, não só no Brasil, mas em todo o mundo. Portanto, é necessário debater esse tema e desenraizá-lo da sociedade. Desde épocas antigas essas doutrinas se fazem presentes nas relações interpessoais. Na Idade Média por exemplo, os homens podiam colocar o cinto da castidade nas suas respectivas cônjuges a fim de mantê-las castas enquanto se mantinha fora do feudo. Apesar de muita evolução, o assédio e a imposição do poder do homem sobre a mulher se manteve. Em áreas controladas pelo Talibã no Paquistão, as meninas são proibidas de irem para escola, como relatado pela ativista Malala. A disseminação da cultura de sexualização do corpo gerou jovens que se acham superiores e mulheres com sentimento de culpa. Logo, é necessário a compreensão do âmbito da massificação de ideias e debatê-las nas escolas, meios de comunicação e nas casas. Em Londres, como exemplo, a especialista Sea Ming Pak percorre os colégios da cidade para discutir temas como sexo e relacionamentos. Dessa forma, ensinar sobre sexualidade, informando os jovens, tornando o assédio o tema da aula é um meio de transformar a sociedade. Assim, portanto, é necessário que o governo intitulado pelo Ministério da Saúde e da Educação, em conjunto, forneçam às escolas um projeto que viabilize o ensino da sexualidade, seja no meio afetivo e sexual, como aulas semanais sobre o tema, tornando a discussão além da sala de aula, envolvendo a comunidade em que se engloba e compreendendo o meio em que se localiza, visando que os jovens e adultos entendam sobre o que realmente é o assédio, levando-os a respeitar à todos como a lei determina.