Depois do incêndio do Museu Nacional do Rio de Janeiro, a maioria dos cidadãos não mostraram nenhum tipo de preocupação ou tristeza por essa tragédia, chegaram até dizer que não necessitavam daquele museu e que quem aprecia é gente velha. Isso indica que os brasileiros não conseguem ver que o único modo de uma nação crescer é ela se conhecer desde o início, por isso, deixar as heranças passadas desaparecerem, tornar-se-ão um obstáculo para o povo no futuro, já que este não vai saber como ele chegou lá e quem o ajudou nesse processo. A vista disso, o descaso dos brasileiros com os patrimônios, converterá naquilo mais procurado por eles. A princípio, um patrimônio público ser fechado ou algo pior, nunca foi raro de acontecer no Brasil, como, o incêndio no Instituto Butantã, onde se perdeu um dos maiores acervos vivos de cobras, aranhas e escorpiões. Logo, o vandalismo e o desrespeito com as heranças estão associados a falta de educação, o qual gera o desdém pelos legados. Em frente de episódios tão tristes, onde museus e institutos têm que fechar suas portas por causas das péssimas infraestruturas ou ocorrer algum desastre, o qual leva a destruição das peças adquiridas ao longo do tempo, haja apenas dois candidatos à presidência, sendo que um teve sua candidatura recusada, com planos de preservar as heranças. Então, o péssimo gerenciamento do governo favorece o desprezo existente. Portanto, a sociedade precisa ajudar na conscientização e no reconhecimento dos fatos ocorridos, através de organizações e palestras, com o propósito de ensinar as pessoas sobre a utilidade da história. Ademais, o Governo Federal deve dispor de recursos financeiros a fim de conservar as riquezas nacionais. Dessa forma, tragédias como aquelas não voltarão a sucederem.