A terceira revolução industrial, que teve se início no século XIX e se perpetua até os dias de hoje, tem como principal característica a produção em massa de produtos com alta tecnologia, e junto a ele a intensa publicidade que fomentou o consumismo. Este consumo, que seria restrito apenas as pessoas de classes sociais mais elevadas, não se configura dessa maneira atualmente. Pois pessoas mesmo sem o poder aquisitivo necessário usufruem destes bens. Essa realidade se concretiza principalmente pela abertura de crédito facilitado oferecido pela lojas e bancos.Sem a compra parcelada em vária vezes, provavelmente as pessoas de classes mais baixas não teriam como comprar, por exemplo, um celular que tem um valor de quase um salário minimo. Porém, esse consumo exagerado, faz com que mais de 60% das famílias brasileira estejam endividadas. Nesse sentido, quando esses bens são adquiridos, o principal meio de exposição dos mesmos são as redes sociais. A exibição destes bens causa uma falsa impressão de um elevado poder aquisitivo e alimenta o ego desses usuários. Esse comportamento é altamente disseminado já que o Brasil apresenta-se como o segundo maior usuário de redes sociais no mundo. Esse consumo pode levar diretamente ou indiretamente a marginalização dos jovens, principalmente, da periferia.Estes quando não apresentam nenhuma expectativa de ascensão social, seja por meio dos estudos ou do trabalho, são seduzidos pela criminalidade como forma de obter os bens de consumo desejados. Portanto, é evidente os inúmeros prejuízos causados pelo consumo exarado.O governo deve conscientizar a população desses malefícios. Seria muito válido a abertura de uma instituição que orientasse a população de maneira que ela evitasse o endividamento. Seria benéfico também companhas do estado e de ONG'S nas mídias sociais que alertasse sobre o consumo consciente. As escolas públicas e particulares também poderiam ajudar ensinando as crianças desde cedo a como consumirem de maneira menos prejudicial para elas e para o planeta.