Título da redação:

Um olhar sobre o machismo no mundo corporativo: padrões culturais da sociedade brasileira

Tema de redação: A mulher brasileira no mercado de trabalho

Redação enviada em 07/05/2019

É inegável que, em decorrência de diversas lutas e conquistas históricas, a mulher brasileira está cada vez mais no mercado de trabalho. No entanto, a cultura marcada pela condição feminina é herança do patriarcado que impõe o papel social. Certamente, seria necessário mais conscientização da sociedade para entender que a educação e o desenvolvimento acadêmico contribuem para o rompimento de padrões e melhore as condições da mulher brasileira no mercado de trabalho. Na realidade, a presença feminina é crescente no mercado de trabalho devido ao movimento histórico feminista. As reivindicações das mulheres por direitos democráticos como o direito ao voto, divórcio, educação e trabalho, no final do século XIX, refletem a necessidade da igualdade de gênero. Por isso, a mulher deve observar realmente o seu papel imposto pela sociedade. Nesse viés, há um sistema social em que os homens adultos mantêm o poder primário e predominam funções de liderança política, autoridade moral e privilégio social. Entretanto, para a filósofa Simone de Beauvoir “não se nasce mulher, torna-se mulher” é demonstrado claramente que a mulher não tem um destino biológico mas é formada dentro de uma cultura que define o seu papel no seio da sociedade. Além disso, devido ao padrão aprisionado de mãe, esposa e provedora do lar, as mulheres nitidamente são desvalorizadas quando atingem cargos importantes em empresas. Portanto, a educação e o desenvolvimento acadêmico são até hoje maneiras de forjar pessoas mais independentes e conscientizadas que o ser humano deve ser valorizado. De forma prática, as escolas e universidades devem desenvolver fóruns, seminários e palestras para que haja conscientização da sociedade acerca da diferença da competência e habilidades versus identidade de gênero no mercado de trabalho. Inicialmente, esses eventos devem criar espaços não para provar pontos, mas para construir pontes.