A professora brasileira Débora Garofalo, uma das concorrentes ao Nobel da Educação desse ano, assevera que a tecnologia deve ser a propulsora da aprendizagem. Nesse contexto, faz-se mister uma maior discussão sobre os benefícios que o uso do aparato tecnológico pode trazer para a educação das crianças e jovens do Brasil e, sobretudo, a forma de regulação do uso dessas tecnologias com fins pedagógicos. Primordialmente, destaca-se que o uso de celulares, "tablets", "smartphones" e computadores ajuda que os estudantes "ultrapassem os limites da sala" sem necessitar sair da sala de aula, ou seja, a utilização desses permite ao professor conectar os alunos à realidade (atualidades) do seu país, bem como, do mundo, sendo, portanto, uma forma libertadora de educação, conforme, pregava o ilustre educador Paulo Freire. Porém, deve ser ressaltado que as tecnologias em sala de aula necessita de um investimento monetário grande, fato esse que pode vir a inviabilizar sua implementação. Ademais, outro contraponto do uso de aparelhos tecnológicos nas escolas é a regulação do uso, haja vista que o uso deliberado pode levar ao deficit de atenção por parte dos alunos. Nesse prisma, deve ser estudado o caso da França, país que, recentemente, proibiu a utilização aparelhos que se conectem à internet, haja vista o grande número de reclamações por partes dos professores franceses. Portanto, no Brasil, a fim de não privar o estudante brasileiro do acesso à tecnologia nas escolas, a matéria deve ser disciplinada com o intuito de que o uso desses aparatos sejam apenas para fins pedagógicos, sendo evitado o uso fora do contexto das aulas. Dessarte, é indubitável a importância do investimento em tecnologias educacionais no Brasil contemporâneo. Desse modo, a fim de atualizar a educação brasileira, o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Ciência e Tecnologia, em conjunto com o capital privado, devem realizar maiores investimento na criação de aplicativos, sites e jogos pedagógicos que permitam, aos alunos, um aprendizado mais interativo e em sintonia com o seu "modus operandi" e, ao professor, dados da aprendizado de cada aluno para que esse possa otimizar suas práticas pedagógicas. Demais, as escolas devem regular o uso de celulares e "tablets" com o fito de permitir o uso pedagógico e impedindo o uso indevido durante as aulas, para evitar o falta de foco, do alunos, nas aulas . Por meio dessas medidas, o Brasil terá, certamente, mais indicados ao prêmio Nobel.