A prática de escravismo é tão antiga quanto a própria civilização humana. Eram pessoas que trabalhavam à força para pagar suas dívidas, num regime conhecido também como servidão. A escravidão contemporânea no Brasil assemelha-se à servidão e pode ser rural ou urbana. É um grande problema a ser enfrentado já que, mesmo com leis há situações de escravismo nos dias de hoje e que precisam ser punidas. O trabalho é um direito humano, que garante a sobrevivência das pessoas porém pode ser objeto de violações e fonte de opressão. De 1995 a 2014, mais de 47 mil brasileiros foram resgatados de trabalho escravo, como falta de assinatura da carteira de trabalho, jornadas de trabalho exaustivas, maus tratos e ameaças, entre outros casos. Estes aspectos ferem a dignidade e a liberdade dos indivíduos. Desta forma, é possível discernir que os direitos humanos estão sendo violados de forma violenta. A escravidão contemporânea está presente em diversas regiões do Brasil, tanto na zona urbana quanto na rural. Contudo, há estados em que a ocorrência do crime é mais frequente. Em 2013, o número de trabalhadores escravizados em atividades urbanas como construção e confecção. Grande parte dos escravizados são imigrantes Bolivianos, Paraguaios e Peruanos, ou seja, os patrões transformam esses imigrantes em instrumentos para lucrar e os tratam de forma desumanizada e os trabalhadores por sua vez ficam a mercê dos patrões, já que não falam a língua local, não conseguindo exigir seus direitos. Sendo assim, com base nos dados e argumentos acima, cabe ao Governo Federal investir na contratação e treinamento de pessoas para fiscalizar as condições de trabalho no país. Outro meio de diminuir a escravidão contemporânea é o fornecimento de aulas de Língua Portuguesa pelas ONGs para os imigrantes que chegam no país, em busca de trabalho, dessa maneira eles não serão mais submetidos a situações irregulares de trabalho.